Homens encontrados mortos em Cunha Porã utilizaram revólver calibre 38, diz polícia 6n2a4b

Vítimas de 36 e 37 anos tinham marcas de tiro na cabeça. 6t2e6b

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

02/05/2025 15h01 - Atualizado em 02/05/2025 15h15 6m3r5m



Marcelo Cristiano Milbradt e João Enrique Oberderfer Dall Pizzol tinham 37 anos (Foto: Redes Sociais/Montagem Oeste Mais)

Os dois homens que foram encontrados mortos nesta quarta-feira, dia 30, em uma residência no município de Cunha Porã, Oeste de Santa Catarina, utilizaram um revólver calibre 38. Segundo imagens de videomonitoramento e investigações, a primeira vítima se deu um tiro acidentalmente e, em seguida, o dono da arma acabou tirando a própria vida, usando a mesma arma. 2u5912

As vítimas, identificadas como João Enrique Oberderfer Dall Pizzol, de 37 anos, e Marcelo Cristiano Milbradt, de 36 anos, foram localizadas já sem vida pelas autoridades, com marcas de disparo de arma de fogo na cabeça e o revólver próximo aos corpos.

A cena foi isolada pela Polícia Civil até a chegada da Polícia Científica. Paralelamente, os investigadores da delegacia da comarca iniciaram as buscas, visando identificar testemunhas e coletar elementos probatórios.

Testemunhas relataram que, durante a madrugada, ouviram um barulho vindo de dentro da casa, seguido de gritos e, posteriormente, mais dois estampidos. Através de imagens captadas por câmeras dentro da residência, seguido dos relatos das testemunhas, a ocorrência foi esclarecida.

Segundo a Polícia Civil, assim como a PM já havia informado, um dos homens apontou a arma para a própria cabeça e tirou a própria vida, não se sabe se de forma acidental ou intencional. Em seguida, o outro, ao presenciar a cena, entrou em desespero e tentou reanimá-lo. Ele teria caminhado pela casa e atirado contra uma porta. Após alguns instantes, sentou ao lado do corpo da primeira vítima e atirou na própria cabeça.

 “Só com a conclusão das perícias para a gente saber exatamente o que houve. Então tem que aguardar laudo do IGP, IML para a gente realmente saber o que aconteceu lá no local. [...] Seria arriscado até a gente acabar divulgando um fato sem ter certeza”, informou um dos policiais militares responsáveis pela ocorrência ao Oeste Mais. Agora, a investigação está a cargo da Delegacia de Polícia Civil de Cunha Porã.

Despedida

João Enrique trabalhava como radiologista no hospital de Cunha Porã. A unidade publicou uma nota de pesar se solidarizando com a família do colaborador. Já Marcelo atuava no setor de instalação e manutenção elétrica. Os dois eram amigos e estavam juntos na casa de Marcelo.

De acordo com relatos enviados no WhatsApp pelo irmão de uma das vítimas, os dois “morreram lado a lado, por besteira”. Ambos foram sepultados na tarde desta quinta-feira, dia 1º, em Cunha Porã.


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