Polícia Federal faz operação contra fraudes e crimes financeiros em SC e outros estados 356u5b

Organizações criminosas teriam movimentado cerca de R$ 210 milhões nos últimos cinco anos. 2v4k6h

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

20/05/2025 10h38 - Atualizado em 20/05/2025 11h23 e6r4e



A Polícia Federal (PF) realizou uma grande operação nesta terça-feira, dia 20, para combater fraudes cibernéticas, crimes financeiros, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação aconteceu em Santa Catarina e também outros três estados: Paraná, São Paulo e Maranhão. dr1i

No total, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão. Também foram bloqueados bens e valores em nome dos suspeitos, de pessoas usadas como “laranjas” e de empresas ligadas aos crimes.

Em Santa Catarina, a PF contou com a participação das delegacias de ville e Itajaí. As investigações começaram a partir de informações compartilhadas por uma rede internacional criada em 2023 para combater crimes cibernéticos no mundo todo.

Além de SC, ações acontecem também no Paraná, São Paulo e Maranhão (Foto: Polícia Federal)

A operação teve duas frentes principais:

Operação Cryptoscam

Essa parte da investigação mira um grupo criminoso familiar, com base em Ponta Grossa (PR), mas que se mudou para Balneário Camboriú (SC) em 2021. Eles são suspeitos de aplicar golpes bancários e roubar criptomoedas por meio de ataques pela internet.

Um dos casos investigados é o furto de US$ 1,4 milhão (cerca de R$ 7,2 milhões) em criptoativos de um cidadão de Singapura. A PF acredita que a quadrilha atue desde 2010.

Depois de se instalar em Balneário Camboriú, o grupo ou a esconder o dinheiro ilegal comprando imóveis de luxo, carros caros e criptomoedas, sempre em nome de terceiros. A PF estima que eles movimentaram cerca de R$ 100 milhões nos últimos cinco anos.

Esse grupo também pode estar ligado a um ataque cibernético em 2020, que invadiu 150 contas da Caixa Econômica Federal, afetando 40 prefeituras.

Operação Wet Cleaning

A segunda frente da operação começou após a prisão de uma mulher considerada uma das maiores golpistas do país. Ela é suspeita de aplicar diversos golpes contra a Caixa Econômica Federal.

A investigação descobriu que ela fazia parte de um esquema maior, que envolve pessoas que praticavam roubo a caixas eletrônicos, fraudes digitais, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

O grupo usava empresas de fachada nas áreas de construção civil, informática e transporte para dar aparência legal ao dinheiro sujo. A estimativa é que eles tenham movimentado cerca de R$ 110 milhões em criptomoedas.


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