A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, defende que o Congresso amplie para um ano a licença-maternidade remunerada. O benefício hoje é de quatro meses, com possibilidade de chegar a seis meses por opção do empregador. 3k1u3q
A proposta faria parte de uma política de fortalecimento da família, conforme declarou a ministra. No começo do mês, a ministra participou da III Cúpula Demográfica de Budapeste, na Hungria. Na entrevista, destacou o tempo de licença naquele país, que é de três anos.
Ao discursar em Budapeste, Damares afirmou que o presidente Jair Bolsonaro quer trazer o Brasil para o cenário mundial como um país pró-família e pró-vida. Para ela, é necessário investir em famílias para que a nação cresça e, também, para que a paz seja restabelecida.
Na Hungria, a mulher em licença-maternidade ganha, no primeiro ano, 100% do salário. No segundo, 80%, e, no terceiro, 50%, informou a ministra. Damares revelou que defende também a ampliação do prazo de afastamento para o pai, que poderia ser de dois ou de três meses. A licença paternidade hoje é de cinco dias.
Damares itiu que o assunto enfrentará resistências da indústria e do comércio, mas frisou que é possível buscar os avanços, já que a Hungria conseguiu. Questionada se pedirá ao presidente que negocie com o Congresso o aumento dos prazos, Damares disse que já há diversas propostas tramitando e que o governo pode caminhar para esse debate no Congresso.
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