O prefeito João Rodrigues disse nesta sexta-feira, dia 17, que a decisão de concorrer ou não ao governo de Santa Catarina nas eleições de 2022 será tomada até a próxima sexta-feira, dia 24 de dezembro. 4bq4s
João Rodrigues também falou da relação com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e fez críticas ao senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo do estado, em relação à intervenção dele no PL de Chapecó. O prefeito ainda considerou "uma tragédia" os dois primeiros anos de Carlos Moisés como governador, mas elogiou 2021.
“Não vou postergar essa decisão [de ser candidato ou não] porque tem muita gente no estado apostando nessa candidatura, e eu ficar postergando pra criar expectativa, pra chegar lá na frente e sentir que na minha base tô eu, os prefeitos, e aí as alianças não são aquelas que eu acredito que me dê a possibilidade de uma vitória, eu não posso trair a população chapecoense, então eu tenho que tomar uma decisão esse ano ainda”, disse João Rodrigues durante entrevista à rádio Condá FM.
O prefeito também falou sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro. João Rodrigues é apoiador declarado da candidatura à reeleição de Bolsonaro. No entanto, rechaçou usar esse artifício para fazer campanha.
“Eu tenho uma história em Chapecó, três mandatos de prefeito, nove eleições, então eu tenho uma história, eu quero contar por que eu posso ser governador, não porque eu sou amigo do presidente. Isso não é critério nem aqui e nem na China”.
‘Jorginho Mello cometeu um erro grave’
A intervenção no PL de Chapecó por parte de Jorginho Mello foi considerada “um erro grave” por João Rodrigues.
“Ele fez uma intervenção, trouxe um presidente que foi oponente a mim na minha eleição, quer dizer, gera oposição a mim [...]. Eu acho que é um erro, porque você é candidato ao governo do estado, chega numa cidade, limpa os seus aliados e fica sozinho, é difícil você construir uma candidatura dessa forma, porque certamente aqueles que estavam com ele já não estão mais”, analisou.
Ao final da entrevista, João Rodrigues ainda comentou sobre o desempenho de Carlos Moisés diante do governo. No início, evitou fazer críticas, mas finalizou a avaliação de forma negativa.
“Como é que eu vou falar mal do governador que tá me dando R$ 300 milhões pra fazer obra em Chapecó? Como é que eu vou criticar um governo que me dá atenção pra mim resolver os problemas da minha cidade?”, ponderou.
No entanto, João Rodrigues concluiu dizendo que dos quatro anos de mandato, os dois primeiros de Carlos Moisés foram “uma tragédia”.
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