O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou sua viagem à China, que tinha o embarque previsto para este domingo, dia 26, em função de uma recomendação médica. A informação foi divulgada em nota publicada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República (leia logo abaixo). 2w3v4v
Lula foi diagnosticado nesta semana com uma pneumonia leve. Na noite de quinta-feira, dia 23, ele ou por exames no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, após retornar de viagens à Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro. O embarque para a China estava previsto para este sábado, foi adiado para domingo e agora não vai acontecer.
“O adiamento já foi comunicado para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data”, disse a assessoria do governo federal.
Leia a nota médica na íntegra:
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sirio-Libanês - unidade Brasília, em 23/3/2023, com sintomas gripais. Após avaliação clínica, foi feito diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, sendo iniciado tratamento.
Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral.
Dra. Ana Helena Germoglio
Secretaria de Imprensa da Presidência da República
Viagem à China
O primeiro compromisso de Lula na China seria um encontro com empresários e agentes públicos sobre desenvolvimento sustentável, na segunda-feira, dia 27, em Pequim. Já os principais eventos diplomáticos da viagem ocorreriam terça-feira, dia 28, quando Lula teria reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.
O dia 29 seria dedicado a um evento empresarial promovido pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com a participação de mais de 240 empresários brasileiros.
No dia 30, o presidente iria a Xangai, onde visitaria a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, entidade criada pelos Brics (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul), com a ex-presidente Dilma Rousseff eleita para comandar a instituição até julho de 2025.