O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou em Plenário que as escolas brasileiras estão sob pleno ataque de jovens infratores. Em pronunciamento na quarta-feira, dia 29, o parlamentar se referiu ao recente ataque a uma escola de São Paulo, quando um aluno de 13 anos esfaqueou e matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, e outras cinco pessoas. 1s1324
Para o senador, diante de atos violentos cometidos por menores de idade, os demais senadores precisam aprovar a redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos (homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte) como previsto na PEC 115/2015, proposta arquivada no final da legislatura ada.
Malta argumenta que a sociedade brasileira atual é "muito diferente" da realidade vivida antigamente. Ele avalia que os jovens ingressam cada vez mais cedo na criminalidade, inclusive na prática de crimes mais violentos.
Para ele, o modelo de aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina a aplicação de medidas socioeducativas a estes jovens, tem conduzido à "impunidade". "Hoje o adolescente é capaz de entender o caráter ilícito de um ato e escolher entre praticá-lo ou não", cita.
“Entrei com uma proposta de redução da maioridade penal e quero provocar uma discussão sobre o tema. Espero não ter somente quem faça a defesa de indivíduos que cometem atrocidades contra a sociedade, mas que façamos uma discussão inteligente e com base naquilo que o Brasil vive, porque você tem um elenco de crimes hediondos e um elenco de crimes que não são hediondos. Ora, quem cometer crime hediondo, independente da idade que tiver, vai ter que pagar”, argumentou.
Magno Malta também quer retirar a inimputabilidade de menores da Constituição. Ele lembra que é autor de uma PEC com esse conteúdo. O PL 621/2023 aguarda o despacho da Presidência, que vai indicar quais comissões deverão analisá-lo.
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