Lentes com sensores podem medir o diabetes e substituir agulhas 3b3758

Dispositivo é capaz de monitorar o nível de açúcar ou a quantidade de ácido úrico no sangue 1q636l

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

06/04/2017 15h01 6q6b4r



Os diabéticos e outros pacientes que precisam coletar sangue todos os dias para realizar algum exame, sabem como são doloridos esses procedimentos. Porém, uma pesquisa publicada nesta terça-feira, dia 4, no periódico científico da American Chemical Society, apontou uma possível solução para tornar esses processos menos invasivos. 2g361m

Trata-se de uma lente de contato equipada com um sensor biométrico capaz de aferir o nível de glicose no sangue do paciente. Os sensores são alocados à uma lente de contato comum e transparente.

Assim, eles conseguem monitorar os sinais biológicos (glicemia, ácido úrico) do indivíduo apenas por meio da análise de suas lágrimas. “Nosso objetivo é detectar os biomarcadores nas lágrimas e não no sangue do paciente, o que torna a tecnologia muito menos invasiva”, diz o engenheiro americano Gregory Herman, da Universidade do Estado do Oregon, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

Equipamento ainda está em fase de testes, mas deve chegar ao mercado com valor menor que os procedimentos comuns (Foto: Oregon State University/Divulgação)

De acordo com Herman, os sensores das lentes possuem uma enzima sensível à glicose. Dessa forma, cada vez que o dispositivo está na presença de açúcar, sua enzima se modifica. Isso permite que os cientistas acompanhem o níveis de glicose dos pacientes apenas monitorando a lente. 

Inicialmente, a tecnologia foi desenvolvida para aferir somente as taxas de glicemia no sangue. Porém, as pesquisas se expandiram para que o dispositivo também monitore outros sinais biológicos como ácido úrico, colesterol, dentre outros. “Durante as pesquisas, descobrimos também que podemos alterar a química do dispositivo para termos um sensor de ácido úrico, importante biomarcador de doenças renais”, exemplifica o pesquisador.

As lentes ainda estão em fase de testes, mas, de acordo com o estudo, a tecnologia, que deve ser mais barata que os procedimentos comuns, pode ser produzida em escala industrial desde que haja apoio das empresas. “Já estamos buscando colaborações com a iniciativa privada. Uma vez que conseguirmos tal apoio, acredito que as lentes e os sensores podem chegar ao mercado com rapidez e serão relativamente baratos”, antecipa o pesquisador.

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