Os cabelos são a parte do corpo à qual a maioria das mulheres mais se dedica. Isso porque eles ajudam a desenhar o formato do rosto e podem deixar a aparência mais leve, mais jovem e até mais feliz. Por todas essas razões, perder os cabelos por causa de doenças autoimunes, como o câncer, afeta e muito a autoestima das mulheres. 2u1a59
Com o objetivo de auxiliar as mulheres que am por essas situações, em Xanxerê funciona há cerca de quatro anos o Banco de Perucas da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que realiza empréstimos e vendas de perucas para as mulheres. A partir deste mês o banco inicia também o empréstimo e venda de perucas infantis.
De acordo com Monica Gazziero, psicóloga e responsável técnica do Banco de Perucas, a realização de venda e empréstimos para crianças surgiu através da demanda. “Nós já tivemos algumas crianças que nos procuraram, não foi um grande número, mas tivemos um caso que emprestamos uma peruca de adulto e fizemos a adaptação para a criança. Então, em decorrência dessa demanda, nós sentimos a necessidade de estar adquirindo, e como temos os parceiros de perucas, entramos em contato com eles e conseguimos estar trazendo essa novidade”, diz, informando que até o momento cerca de quatro casos de câncer em crianças foram atendidos.
Mesmo com câncer, permitir que a criança continue realizando as atividades normais do cotidiano ajuda no tratamento. “Esses casos nos sensibilizam um pouco mais, mas da mesma forma que o adulto, a criança acaba se sentindo afetada socialmente. Nós temos uma série de tratamentos inovadores, hoje o prognóstico está cada vez melhor. Então quando a criança está sem o cabelo, é necessário a busca pela peruca para poder parecer o mais próximo da realidade delas”, explica a psicóloga.
Hoje o banco possui cerca de dez perucas infantis à disposição para empréstimos. “Começamos com dez perucas e, conforme a demanda, vamos aumentando. Vale destacar que a rede atende qualquer tipo de câncer, em qualquer faixa etária. Hoje desenvolvemos mais atividades para o público adulto, mas também damos es para as crianças, pois sabemos como a pessoa com câncer se sente. Por isso é preciso que os pais tentem manter a criança o mais próximo possível da rotina da vida dela”, termina Monica.
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