Menino que nasceu com pouco mais de 1 kg e 39 cm já tem quase um ano e meio o6s3u

Hoje morando em Videira, Lucas Benjamin nasceu com seis meses e meio de gestação em hospital de Xanxerê 413p1a

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

26/11/2017 09h30 1e2i2x



Lucas nasceu com apenas 29 semanas de gestação (Foto: Divulgação)

Quem vê as fotos de Lucas Benjamin hoje, com um ano e cinco meses, não imagina a verdadeira batalha que ele e a família aram logo após o nascimento prematuro, com 29 semanas. Ele chegou a pesar menos de um quilo, ou por cinco transfusões de sangue e uma cirurgia. A criança ficou internada por um longo período na UTI Neonatal do Hospital Regional São Paulo (HRSP) de Xanxerê. 1d1c73

“Hoje nosso guerreiro está muito saudável, sem qualquer sequela, ainda mamando no peito, correndo por todo lado e fazendo muita bagunça. Somos muito agradecidos a Deus por cada pessoa que faz parte da nossa história e que nos abençoou com seu cuidado”, comenta a mãe Mariane Berto.

A prematuridade foi inesperada, mas um período de aprendizado que hoje os pais Mariane e Tiago Berto querem dividir com outras famílias por meio de um ensaio fotográfico falando sobre o tema. Lucas foi clicado usando um body que fala sobre prematuridade e algumas fotos mostram o crescimento dele desde o nascimento. O ensaio foi divulgado nas redes sociais da família, que mora atualmente em Videira, e disponibilizado pelos pais ao HRSP como forma de gratidão pelos cuidados que o pequeno recebeu.

Parto prematuro

Mariane conta que tudo começou com 28 semanas de gestação, quando ela foi internada com um intenso sangramento. “Quando completamos 29 semanas e dois dias, tivemos a notícia que não havia mais chance para o Lucas sobreviver dentro da minha barriga. Ele já estava em sofrimento fetal, pois devido à pré-eclâmpsia e a trombofilia, a placenta havia descolado”, lembra ela ao falar de um dos momentos mais difíceis que enfrentou.

Após nascimento, menino ou 40 dias na UTI Neonatal do HRSP (Foto: Divulgação)

O nascimento aconteceu no dia 24 de junho de 2016, dois meses e meio antes do previsto. O menino pesou 1.120 kg, com 39 centímetros de comprimento. Ele foi encaminhado diretamente para a UTI Neonatal, onde permaneceu em tratamento por 40 dias.

“Mãe espera muito para ter seu filho nos braços e só depois de 14 dias peguei o Lucas pela primeira vez, ainda tão pequenino. O método canguru (quando o bebê fica no contato pele a pele com a mãe) nos ajudou muito, foi um tempo de muita luta pela vida, mas também um tempo muito inesquecível e importante para nós”, relembra Mariane. A UTI Neonatal do HRSP permite que as mães fiquem em contato com os bebês pelo maior tempo possível, o que ajuda no desenvolvimento da criança.

Quando finalmente Lucas teve alta hospitalar, tudo parecia tranquilo, mas o bebê precisou enfrentar mais uma batalha. Três dias depois de estar em casa, retornou aos cuidados intensivos por causa de uma inflamação no intestino. Mariane explica que o filho precisou de pelo menos cinco transfusões de sangue e fez uma cirurgia com apenas cinco meses. “Aprendemos muito nesse período, comemoramos o aumento de cinco gramas, vibramos com cada aumento de ml de leite por mamada. A equipe da UTI Neonatal é incrível, impossível descrever”, comenta.

Mãe só pôde pegar o filho 14 dias depois do parto (Foto: Divulgação)

Encontro de pais e mães

A história foi compartilhada com a equipe que cuidou do bebê na última sexta-feira, dia 24. Mariane, o pai Tiago e o pequeno Lucas estiveram no I Encontro para Pais e Mães que aram pela UTI Neonatal do Hospital Regional São Paulo. O evento teve como meta a troca de experiência entre as famílias, o compartilhamento das histórias com a equipe e uma confraternização. O encontro é uma das ações desenvolvidas em função do Novembro Roxo, mês de sensibilização para a prematuridade. Nos últimos dez anos, o HRSP atendeu mais de 1,5 mil bebês de todo o estado na UTI Neonatal.


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