Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e representantes de entidades empresariais pretende ampliar o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina. Para isso, uma reunião entre a SES e representantes de várias instituições foi realizada na última sexta-feira, dia 25, na sede da Federação das Associações Empresariais em Santa Catarina (Facisc), em Florianópolis. 5m5v25
Entre as ações propostas estão a implantação da coleta de resíduos sólidos; divulgação de material de conscientização sobre medidas de controle do mosquito, orientação à população; e manutenção e cuidados com a estrutura física dos estabelecimentos, evitando locais que acumulem água.
“Santa Catarina sempre se mostrou unida. Precisamos dessa união no combate ao mosquito, que em apenas sete dias tem um ciclo completo, ou seja, ao depositar os ovos em locais com água parada, em uma semana já temos novos mosquitos”, destacou a superintendente da Vigilância em Saúde (SUV), Raquel Bittencourt, ao falar sobre a proliferação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
O programa de vigilância e controle do Aedes aegypti em Santa Catarina é coordenado desde 2002 pela Gerência de Vigilância de Zoonoses e Entomologia da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à SUV. Eentre as estratégias estão a vigilância entomológica, com a detecção precoce e o controle do mosquito; a vigilância epidemiológica, com a investigação dos casos suspeitos e confirmados; e ações de controle vetorial.
O secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, acrescentou que o poder público precisa da parceria da sociedade na eliminação de potenciais criadouros do mosquito. “Temos que sensibilizar a comunidade para a responsabilidade de cada morador no combate à dengue. Temos que começar pelos nossos quintais. Se cada um fizer sua parte e falar com a família e os vizinhos, teremos êxito no trabalho. Evitando os criadouros, evitamos o aparecimento das doenças”, enfatizou.
O encontro propôs uma série de ações que podem ser desenvolvidas pelas entidades, como separação dos resíduos e destinação correta do lixo; manutenção das estruturas físicas, envolvendo limpeza de lajes, calhas e marquises e divulgação de materiais informativos de conscientização.
Conforme o último boletim sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti, até 12 de janeiro já foram identificados 727 focos do mosquito em 75 municípios do estado. Comparado ao mesmo período do ano ado, houve um aumento de 28,4%. Santa Catarina contabiliza atualmente 76 municípios considerados infestados.
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