Isolamento social reduz taxa de contágio do coronavírus pela metade em SC, aponta governo 254b41

Números servem para governo catarinense tomar medidas de contenção à proliferação do coronavírus 462z2

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

19/04/2020 09h37 1o22j



As medidas de restrição do convívio social tiveram um efeito positivo e provocaram uma redução da taxa de contágio pelo novo coronavírus no território catarinense. Segundo dados do modelo epidemiológico utilizado pelo governo do estado, que tem como base a ferramenta do Imperial College, de Londres, o isolamento social proporcionou uma queda de aproximadamente 50% da taxa de contágio (RT). 3f4fi

A taxa média de transmissibilidade (RT), que representa o número médio de infecções por caso infectado, na sua estimativa pontual variou de 3,10 a 1,56, correspondendo a uma diminuição de 50%, após as intervenções adotadas pelo estado.

Com a flexibilização parcial das medidas de isolamento, no dia 13 de abril, a RT variou para 1,73, um nível que ainda requer muita atenção e respeito às regras de isolamento social e funcionamento das atividades liberadas. O modelo permitiu também estimar diferentes cenários para as próximas semanas que serão acompanhados pelo grupo.

De acordo com o governador Carlos Moisés, o resultado é fruto do esforço de todos os catarinenses, que, em sua maioria, têm respeitado as medidas de segurança. “Nós poderíamos ter resultados bem piores, mas conseguimos reduzir inicialmente a taxa de transmissibilidade em cerca de 50%. Esse modelo epidemiológico nos permite monitorar o impacto das nossas ações, sempre duas semanas após as mesmas, e nos proporciona vários cenários com base em inteligência de dados,  para a tomada de medidas futuras, para determinar, por exemplo, se é preciso flexibilizar algum setor ou voltar com as restrições mais duras”.

O secretário de Estado da istração, Jorge Eduardo Tasca, que coordena o Núcleo Intersetorial de Inteligência de Dados, lembra que o modelo epidemiológico, em uso em Santa Catarina há 11 dias, foi adaptado à realidade do estado por uma equipe composta por médicos epidemiologistas e infectologistas, e cientistas de dados. “Trata-se de um e essencial. O modelo apresenta cenários futuros possíveis e nos aponta em que direção estamos seguindo, orientando assim as estratégias de intervenção”, aponta.


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