Um projeto piloto do Ministério da Saúde prevê a instalação de salas de amamentação dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo Brasil. A proposta está em fase de implantação em unidades que já estão em funcionamento, começando nos estados do Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. 4e5f3
A iniciativa visa apoiar mães que trabalham fora, especialmente aquelas que estão no mercado informal e não têm o amparo da legislação.
A medida foi anunciada nesta segunda-feira, dia 31, pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o evento de lançamento da campanha nacional de incentivo à amamentação, cujo tema neste ano é ‘Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham’.
Nísia lembrou que o aleitamento tem a mesma importância da vacinação quando se trata da proteção das crianças. “O aleitamento é comprovadamente responsável pela redução da mortalidade infantil em muitos países, assim como no Brasil. [...] Nem sempre amamentar é um ato simples. Então estamos avançando nessa agenda que é de atenção especial às mulheres que trabalham e amamentam”, declarou a ministra.
Ao implementar salas de amamentação nos postos de saúde, que estão mais próximas do local de residência e trabalho, as mulheres terão o a um local apropriado para retirar, armazenar o leite e receber todo o apoio para dar continuidade à amamentação.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, relembrou fatos que aconteceram com mulheres nos últimos anos.
“Quantas mulheres foram desrespeitadas no shopping ou no transporte público, só porque estavam amamentando? Nós podemos amamentar, preferencialmente em lugares seguros. Que haja espaço nos postos de saúde, nas empresas, mas se for necessário amamentar em público, nós vamos, porque esse é um direito nosso e da criança e, por isso, essa campanha tem tanta importância”, defendeu.
Benefícios para mãe e bebê
O Ministério da Saúde recomenda que as crianças sejam amamentadas até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até o 6º mês de vida. Segundo a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.
A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil, além de ter grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de doenças e infecções. Ao mesmo tempo, o ato também traz inúmeros benefícios para a saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.
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