A autorização por meio de uma plataforma eletrônica para doação de órgãos e tecidos já é realidade no Brasil. O Ministério da Saúde é parceiro desta iniciativa, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Cartório Notarial do Brasil. 2h492a
A manifestação individual de doação, a partir de agora, ficará registrada nos cartórios nacionais por meio da implementação da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano (Aedo). Os interessados em manifestar a intenção devem registrá-la gratuitamente no aplicativo ou no site oficial.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, celebrou a iniciativa enquanto uma forma responsável de acompanhar as permissões de o aos doadores junto a seus familiares no lançamento da campanha “Um só Coração”, nesta terça-feira, dia 2.
“Sem dúvida nenhuma, com a desse ato importante, poderemos contribuir para que o número de doadores aumente, naquele momento tão decisivo que é a doação individual”, comemorou a ministra.
Aumento no número de doadores em 2023
Por meio da Central Nacional de Doadores de Órgãos, será possível consultar a autorização da pessoa falecida, com o número do F, junto ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Dados do Ministério da Saúde mostram que, no ano ado, 14.138 potenciais doadores foram notificados, resultando em 4.129 doadores efetivos de órgãos.
O número de potenciais doadores de órgãos (termo usado para pacientes após diagnóstico de morte encefálica) apresentou um crescimento de quase 7% no Brasil em relação ao ano de 2022. Para o doador efetivo, cujo número absoluto de doações foi de 4.129, observou-se um aumento de quase 17% na quantidade quando comparado com o ano de 2022, que foi 3.522.
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