Seis municípios de Santa Catarina receberam nesta semana, recursos para realização de ações de enfrentamento à hanseníase. As informações foram divulgadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), após o Ministério da Saúde (MS) publicar uma portaria de autorização. l5a3w
As verbas foram readas para Florianópolis, Itajaí, ville, Xaxim, Chapecó e Anchieta.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e curável, que causa lesões de pele e danos aos nervos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.
A médica infectologista e gerente de IST, HIV/Aids e Doenças Infecciosas da Dive, Regina Valim, explica que o recurso pode ser utilizado na implantação de estratégias de busca ativa para detecção de novos casos da doença e também para capacitações sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de incapacidades.
“Os valores podem ser utilizados conforme determina a portaria do Ministério da Saúde e vão auxiliar nas ações que já são executadas pelos municípios. Florianópolis, Itajaí e ville vão receber o ree de R$ 60 mil, Chapecó de R$ 50 mil, Xaxim, de R$ 45 mil, e Anchieta, R$ 35 mil”, destaca.
Além dessas ações, os recursos podem ser usados na realização de visitas in loco para resgate de casos de hanseníase não examinados nos últimos cinco anos; na realização de testes rápidos; no resgate de casos em situação de abandono e na realização de atividades em unidades educacionais. Cabe à Secretaria Estadual de Saúde apoiar tecnicamente as secretarias municipais no processo de execução das ações.
Santa Catarina é o estado com uma das menores taxas de detecção de hanseníase no Brasil. No ano de 2022, foram diagnosticados 159 casos novos da doença. Dentre os casos, cinco crianças foram diagnosticadas. O diagnóstico e o tratamento da doença são oferecidos gratuitamente pelo SUS.
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