A incontinência urinária afeta 45% das mulheres acima dos 40 anos. As principais causas incluem o parto normal, ganho de peso, obesidade, tabagismo e, frequentemente, o tipo de trabalho realizado pela mulher ao longo da vida, especialmente se envolver o carregamento de peso. Esses fatores podem causar o rompimento das estruturas que sustentam a bexiga e a uretra. 2q3r68
No Dia da Incontinência Urinária, celebrado nesta sexta-feira, 14 de março, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou informações para conscientizar a população sobre a prevenção da doença, que tem a Maternidade Carmela Dutra (MCD) como referência no tratamento de incontinência urinária.
Na unidade pública do estado, localizada em Florianópolis, são atendidas em média 60 pacientes por mês no ambulatório de urologia feminina. “Atendemos pacientes de diversas faixas etárias, incluindo mulheres acima de 80 anos. Proporcionamos a elas dignidade e qualidade de vida”, ressalta o urologista José Fernando Rodrigues Junior, responsável pelo ambulatório.
O profissional ressalta que o tratamento oferecido na MCD possui resultado positivo alto. “Em 90% dos casos, conseguimos a cura, o que é muito significativo. A satisfação pós-operatória é elevada, com um baixo índice de complicações e uma rápida recuperação da vida social. Esta cirurgia é amplamente utilizada em todo o mundo, e aqui na Carmela temos as melhores condições para oferecer esse tratamento”, explica o médico.
‘Tinha perdas urinárias’
Uma dessas pacientes é Sonia Walmira Lopes, de 59 anos, moradora de Florianópolis. Ela compartilha sua experiência quando percebeu os sintomas de incontinência urinária. “Notei que, durante as caminhadas, na academia, fazendo exercícios físicos e até ao sorrir, eu tinha perdas urinárias, então procurei um médico”, relata.
Após a primeira consulta, realizada no final do ano ado, foi identificado que a incontinência urinária de Sonia precisava de correção cirúrgica. O procedimento indicado foi a colocação de uma tela, conhecida tecnicamente como sling, que é eficaz para muitas mulheres com essa condição.
“A cirurgia foi realizada há dois meses e, no retorno, ela relatou que a incontinência urinária estava resolvida, o que impacta significativamente na qualidade de vida das mulheres”, acrescenta o urologista.
“Tive uma recuperação maravilhosa. Não precisei tomar nenhum remédio para a dor. Após deixar a maternidade, tomei apenas um antibiótico, que era obrigatório por causa dos pontos. Sou muito grata”, conta a paciente.
Cirurgia de Sling
O procedimento cirúrgico é minimamente invasivo, muito rápido e dura em média 30 minutos. A cirurgia de sling consiste na colocação de uma faixa de polipropileno, ou de um tecido do próprio corpo da paciente, abaixo da uretra, por via vaginal, com o objetivo de recuperar a sustentação uretral com a anatomia comprometida.
Após o procedimento, a paciente é orientada a manter repouso devido à colocação da tela. Também é recomentado um período de 30 a 45 dias de repouso para esforços físicos.
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